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Eleições suplementares elegem três novos prefeitos no Paraná; veja quem são

Urna votação eleição 2024 Thiago Gadelha/SVM Eleitores de São Tomé, no noroeste do Paraná, e de Cruzeiro do Iguaçu e São João, no sudoeste, foram às ...

Eleições suplementares elegem três novos prefeitos no Paraná; veja quem são
Eleições suplementares elegem três novos prefeitos no Paraná; veja quem são (Foto: Reprodução)

Urna votação eleição 2024 Thiago Gadelha/SVM Eleitores de São Tomé, no noroeste do Paraná, e de Cruzeiro do Iguaçu e São João, no sudoeste, foram às urnas neste domingo (5) para escolher novos prefeitos e vice-prefeitos. Confira abaixo quais foram os eleitos em cada uma das cidades. As eleições suplementares foram determinadas depois que o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) cassou os mandatos ou indeferiu as candidaturas dos eleitos em 2024 por irregularidades. Para o novo pleito, os candidatos foram definidos em convenções partidárias realizadas entre 18 e 22 de agosto. Os prefeitos e vices das cidades de São João e Cruzeiro do Iguaçu tiveram os mandatos cassados por crimes eleitorais. Já a chapa vencedora em São Tomé teve a candidatura indeferida devido a uma condenação em processo por improbidade administrativa na gestão do município em 2008. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp São Tomé Eleitos em São Tomé, João Paulo Travassos Raddi (Republicanos) foi escolhido como prefeito, com Osmir dos Santos (Republicanos) como vice. Reprodução/Redes Sociais João Paulo Travassos Raddi (Republicanos) foi eleito o novo prefeito de São Tomé. Ele e o vice-prefeito, Osmir dos Santos (Republicanos), tiveram 2.159 votos (58,19%). Ao todo, foram 3.884 votos no município: 3.710 válidos, 118 nulos (3,04%) e 56 votos em branco (1,44%). João Paulo Fogo, como é conhecido, já estava à frente de São Tomé de maneira interina desde janeiro deste ano. Ele era o presidente de Câmara e tomou posse após os mandados do prefeito e vice serem cassados. O candidato Vagner Polizel (Solidariedade) recebeu 1.551 votos (41,81%) e não foi eleito. A data da diplomação e da posse dos novos eleitos ainda será definida. Cruzeiro do Iguaçu Eleitos em Cruzeiro do Iguaçu, Jean Carlos (Republicanos) foi escolhido como prefeito, com Alvir Guyss (Podemos) como vice. Prefeitura de Cruzeiro do Iguaçu Em Cruzeiro do Iguaçu, Jean Carlos (Republicanos) foi eleito novo prefeito, com Alvir Guyss (Podemos) como vice-prefeito. Eles receberam 1.674 votos (55,45%). Foram registrados 3.068 votos no total, dos quais foram 1.674 válidos, 25 nulos (0,81%) e 24 em branco (0,78%). O outro candidato, Dilmar Turmina (PDT), teve 1.345 votos (44,55%), mas teve a candidatura anulada, com recurso ainda sob análise do Tribunal Regional Eleitoral. A diplomação do novo prefeito e vice está marcada para o dia 24 de outubro e a posse será no dia 1º de novembro. São João Eleitos em São João, prefeito Joni Zanella Ferreira (PL) e vice Fabiana Mioranza (PSD). Prefeitura de São Tomé Eleitores de São João elegeram Joni Zanella Ferreira (PL) como prefeito e Fabiana Mioranza (PSD), como vice-prefeita. Eles receberam 3.928 votos (55,42%). Do total de 7.312 votos, 7.088 foram válidos, 125 nulos (1,71%) e 99 em branco (1,35%). O candidato Altair José Gasparetto (PSDB) recebeu 3.160 votos (44,58%) e ficou em segundo lugar. A data da diplomação e da posse dos novos eleitos ainda será definida. Leia também: Diagnóstico: Depois de nove anos achando que dores de cabeça eram enxaqueca, curitibano descobre que tem cefaleia em salvas; entenda a condição Entenda: Passagem de meteoro ilumina céu do Paraná Surpresa: Pai chama polícia ao ver comércio dele sendo furtado e descobre que um dos presos é o filho Eleições suplementares aconteceram após prefeitos e vices eleitos serem cassados ou terem candidaturas indeferidas Prefeitura de São Tomé, no Paraná Reprodução/Prefeitura de São Tomé/Facebook Em São Tomé, noroeste do Paraná, o novo pleito ocorreu após o indeferimento da candidatura de Eliel Hernandes Roque (MDB), conhecido como Léo da Bota. Os mais de 2 mil votos que ele recebeu nas eleições de 2024 foram anulados e ele não chegou a assumir o cargo. Na época, a Justiça Eleitoral considerou que houve irregularidades em contas prestadas por Léo ao Tribunal de Contas do Paraná (TCE- PR) referentes à aquisição e uso de equipamentos hospitalares durante a gestão dele como prefeito em 2008. Por isso, ele foi considerado inelegível por improbidade administrativa. O g1 tenta contato com a defesa dele. Em Cruzeiro do Iguaçu, Reni Kovalski (PP) e Sandra Ghedin Turmina (PDT), eleitos como prefeito e vice em 2024, tiveram os diplomas cassados por compra de votos. Segundo o TRE-PR, o coordenador da campanha pagou o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) de uma eleitora e prometeu emprego ao filho de outra, com ciência dos candidatos. Além da perda de mandato, a Justiça aplicou multa de R$ 5,3 mil. Em nota, o advogado Flávio Luiz da Costa,, que atua na defesa dos candidatos, disse que, apesar do resultado das novas eleições, vai continuar lutando pela apreciação do recurso no processo. Veja abaixo a nota na integra. "A defesa do prefeito eleito Reni e da vice Sandra, informa, através dos Advogados Guilherme Salles Gonçalves e Flávio Luiz da Costa, que o resultado eleitoral do último domingo não tem qualquer influência ou relevância na sua luta pelo provimento do recurso especial para que a vontade manifestada pela cidadania do município seja respeitada. Independente do resultado da eleição, o recurso dos originalmente eleitos vai ser apreciado em julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral, e temos convicção de que a justiça vai reconhecer que não havia força suficiente em qualquer irregularidade que possa levar a mudança da eleição e que justificasse a mudança da vontade dos eleitores do município por decisão judicial. E caso recurso seja provido, reni e Sandra voltam a exercer seus cargos, independentemente da eleição suplementar, cuja realização vai ser considerada sem efeito", manifestou o advogado. Em São João, o candidato eleito como prefeito, Clóvis Mateus Cuccolotto (PSD), e o vice Valdir Wiesenhutter (PL), foram cassados por abuso de poder político e econômico. O relator do processo, desembargador José Rodrigo Sade, apontou uso da máquina pública para influenciar o resultado da eleição. A prefeitura teria ampliado contratações em um programa social durante o período eleitoral. Os dois foram declarados inelegíveis por oito anos e multados em R$ 50 mil cada. Em mensagem, Clóvis informou que aguarda decisão sobre um pedido cautelar no TRE e pode recorrer ao TSE. O g1 tenta contato com a defesa de Clóvis e Valdir. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.